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1 de setembro de 2012

A lógica - Albert Einstein



Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo
com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
-Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples:- respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

25 de agosto de 2012

A vida é uma Bola - Albert Einstein

Albert Einstein
“A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul,ela voltará azul; Se for jogada uma bola verdeela voltará verde; Se abola for jogada fracaela voltará fraca; Se a bola for jogada com força,ela voltará com forçaPor issonunca ‘jogue uma bola na vida’ deforma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nemempresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuirtransferir aquilo que nós lhe oferecemos.” 

23 de agosto de 2012

O conto dos três irmãos - J. K. rowling

Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta.

Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.
E assim, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa que todas as que existissem: uma varinha que vencera a Morte! Portanto a Morte foi até um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um ramo tombado e deu-a ao irmão mais velho.
Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que queria humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de trazer outros de volta da Morte. Então a Morte pegou numa pedra da margem do rio e deu-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra teria o poder de fazer regressar os mortos.
E depois a Morte perguntou ao terceiro irmão, o mais jovem, do que gostaria ele. O irmão mais novo era o mais humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na Morte. Por isso, pediu qualquer coisa que lhe permitisse sair daquele local sem ser seguido pela Morte. E esta, muito contrariada, entregou-lhe o seu próprio Manto de Invisibilidade. Depois a Morte afastou-se e permitiu que os três irmãos prosseguissem o seu caminho, e eles assim fizeram, falando com espanto a aventura que tinham vivido, e admirando os presentes da Morte.
A seu tempo, os irmãos separaram-se, seguindo cada um o seu destino.O primeiro irmão continuou a viajar durante uma semana ou mais e, ao chegar a uma vila distante, foi procurar um outro feiticeiro com quem tinha desavenças. Naturalmente, com a Varinha do Sabugueiro como arma, não podia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Abandonando o inimigo morto estendido no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem onde se gabou, alto e bom som, da poderosa varinha que arrancara à própria Morte, e que o tornava invencível.Nessa mesma noite, outro feiticeiro aproximou-se silenciosamente do irmão mais velho, que se achava estendido na sua cama, encharcando em vinho. O ladrão roubou a varinha e, à cautela, cortou o pescoço ao irmão mais velho.Assim a Morte levou consigo o irmão mais velho.
Entretanto, o segundo irmão viajara para sua casa, onde vivia sozinho. Aí, pegou na pedra que tinha o poder de fazer regressar os mortos, e fê-la girar três vezes na mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da rapariga que em tempos esperava desposar, antes da sua morte prematura, apareceu imediatamente diante dele.No entanto, ela estava triste e fria, separada dele como que por um véu. Embora tivesse voltado ao mundo mortal, não pertencia verdadeiramente ali, e sofria. Por fim o segundo irmão louco de saudades não mitigadas, suicidou-se para se juntar verdadeiramente com ela. E assim a Morte levou consigo o segundo irmão.
Mas embora procurasse durante muitos anos o terceiro irmão, a Morte nunca conseguiu encontra-lo. Só ao atingir uma idade provecta é que o irmão mais novo tirou finalmente o manto de invisibilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a Morte como uma velha amiga, e foi com ela satisfeito e, como iguais, abandonaram esta vida.

21 de agosto de 2012

A Vaquinha

 
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita ... 
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas ... Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?E o senhor calmamente respondeu:"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc ... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:Continuam morando aqui.Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???E o senhor entusiasmado, respondeu:Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...Ponto de reflexão:Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual, a sua ... 

20 de agosto de 2012

A águia e a vida


A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Para isso, porém, aos 40 anos precisa tomar uma difícil decisão, pois, nessa ocasião, as unhas, compridas e flexíveis, não conseguem mais agarrar as presas de que se alimenta; o alongado bico se curva em demasia, apontando contra o peito, e as asas, envelhecidas e pesadas em razão da grossura das penas, tornam o vôo muito difícil. A águia está envelhecida.
Diante dessa situação, só existem duas alternativas: passar por um doloroso processo de renovação ou morrer. Como o instinto pela vida é muito forte, a águia decide enfrentar esse período que abrange 150 dias. Procura um nicho abrigado no alto de um paredão, onde não necessite voar. Em seguida, começa a bater com o bico nas pedras até arrancá-lo. Depois espera que nasça um novo bico e, com ele, arranca as unhas. Após crescerem, ela as utiliza para arrancar as penas antigas. Cinco meses mais tarde, sai para o famoso vôo da renovação para viver, então, mais 30 anos.
Em nossa vida, algumas vezes, é fundamental nos recolhermos por algum tempo e iniciar um processo de renovação, sem o qual estaremos condenados a uma vida sem sentido. Com a renovação podemos alcançar novos objetivos.

19 de agosto de 2012

Um copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta 
em porta para pagar seus estudos, viu que só lherestava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, quando uma jovem lhe abriu a porta em vez de comida, pediu um copo de água. Como o jovem parecia faminto ela lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou: -Quanto lhe devo? -Não me deve nada - respondeu ela. –Então ele disse: -Pois eu te agradeço de todo coração.Quando aquele rapaz que se chamava Howard Kellysaiu daquela casa, não só sentiu-se mais forte fisicamente, como também sua fé em Deus se fortaleceu.Ele já estava decidido a se render e deixar tudo.O tempo passou e anos depois, aquela jovem mulher ficou doente de uma enfermidade rara.Os médicos da sua cidade não conseguiram ajudá-la, e por isso teve que ir a um hospital na cidade grande, onde chamaram um especialista para examiná-la.Chamaram então o Dr.Howard Kelly.Quando o médico soube o nome da cidade de onde a paciente viera, uma luz encheu seus olhos.Imediatamente foi ver a paciente e reconheceu-a.Passou então a dedicar atenção especial a ela.Depois de uma demorada luta pela vida daquela mulher, ganhou a batalha.Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total de gastos que ela teve, escreveu algo e mandouentregá-la no quarto da paciente.Ela sabia que seria um conta muito alta e que levaria muito tempo para pagar.E ao abrir a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito: "Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite ass.: Dr.Howard Kelly."Lágrimas de alegria correram dos olhos daquela mulher e seu coração feliz orou assim:" Te agradeço meu Deus, porque o teu amor é manifesto na vida daquele que faz o bem ao próximo."
"Na vida dos filhos de Deus nada acontece por acaso.O que você faz hoje, fará a diferença em sua vida amanhã."

18 de agosto de 2012

Pegadas na areia - Mary Stevenson



Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia
com o Senhor
e no céu passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava,
percebi que eram deixados dois pares
de pegadas na areia:
um era meu e o outro do Senhor.
Quando a última cena da minha vida
passou diante de nós, olhei para trás,
para as pegadas na areia,
e notei que muitas vezes,
no caminho da minha vida,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Notei também que isso aconteceu
nos momentos mais difíceis
e angustiantes da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras
e perguntei então ao meu Senhor:
- Senhor, tu não me disseste que,
tendo eu resolvido te seguir,
tu andarias sempre comigo,
em todo o caminho?
Contudo, notei que durante
as maiores tribulações do meu viver,
havia apenas um par de pegadas na areia.
Não compreendo por que nas horas
em que eu mais necessitava de ti,
tu me deixaste sozinho.
O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho.
Jamais te deixaria nas horas
de prova e de sofrimento.
Quando viste na areia,
apenas um par de pegadas,
eram as minhas.
Foi exatamente aí,
que te carreguei nos braços.